sexta-feira, 13 de março de 2009

GAROTINHO RESPONDE À ALBERTO CANTALICE

Resposta ao senhor Alberto Cantalice

O presidente estadual do PT, Alberto Cantalice em entrevista, hoje pela manhã à rádio CBN repetiu o velho vício dos petistas: mentiu. Afirmou por exemplo, que quando fui governador persegui os prefeitos do PT.

Talvez não se lembre que o único prefeito do PT, na época que governei o estado era André Ceciliano, de Paracambi. O prefeito e os moradores da cidade podem testemunhar que investi em Paracambi, em parceria com a prefeitura, mais do que qualquer governador.

O delírio de Cantalice afirma que Cabral trata os prefeitos do PT melhor do que eu. Só se for nos almoços e conferências, porque não há obra do estado em prefeitura nenhuma, nem do PT, nem de partido algum.

Lembro também ao senhor Cantalice que minha primeira divergência com Leonel Brizola foi para manter um acordo firmado entre Lula, Brizola, José Dirceu, eu e Benedita, que a candidata a prefeita do Rio, na eleição de 2000 seria do PT: a própria Benedita. E Brizola queria que o PDT lançasse um candidato próprio.

Em seu desespero para defender Cabral, o senhor Cantalice disse que eu sempre fui inimigo do PT. Para lembrar ao petista desmemoriado, votei em Lula em 89, no 2º turno contra Collor, quando era prefeito de Campos e Lula que tinha tido pouco mais de 5% dos votos no 1º turno teve 80% no 2º turno.

Em 98 fui designado por Brizola coordenador da campanha da chapa Lula – Brizola no estado do Rio. Aliás, único estado da federação onde Lula venceu Fernando Henrique. Não me lembro de ter visto em nenhuma atividade de campanha esse senhor Cantalice.

Em 2002, após obter mais de 15 milhões de votos, no 1º turno das eleições presidenciais, sem fazer nenhum tipo de exigência ou barganha apoiei Lula no 2º turno, contra Serra e Lula, que havia perdido no estado do Rio para mim obteve no 2º turno o maior percentual de votos, dentre todos os estados brasileiros.

Se isso é ser inimigo do PT, o seu conceito sobre amizade está bastante equivocado.

Minha divergência com Lula começou, quando num ato de desprendimento da minha parte declinei do convite para ser ministro e solicitei ao presidente eleito que ajudasse o estado do Rio de Janeiro, que seria governado pela minha esposa Rosinha.

A ajuda que Lula deu, foi mandar confiscar das contas do Estado, na primeira semana de governo, a dívida que a ex-governadora Benedita da Silva, sua companheira de partido deixou de pagar ao Banco Central, a partir de setembro de 2002. Nem Fernando Henrique, adversário de Benedita fez tamanha covardia, já que sem o dinheiro era impossível pagar os funcionários públicos. Depois de três confiscos seguidos, uma medida judicial impediu a União de continuar tomando o dinheiro do estado.

Claro que a partir daí insuflado principalmente por José Dirceu, que não queria nenhuma liderança popular que pudesse ameaçar Lula foi desencadeado um massacre contra mim e contra Rosinha tendo como alvo o governo do Rio e fui obrigado a reagir.

Talvez se tivesse aceitado ser ministro de Lula, a história fosse diferente, mas procurei em primeiro lugar defender os interesses do estado do Rio acreditando que Lula seria um estadista.

A história um dia, quando a mídia petista não for mais hegemônica será contada de uma forma diferente e aí a população poderá saber a verdade que ficou escondida por trás das artimanhas e das “boquinhas” do PT.

Nenhum comentário: