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PM destrói Escola de Jongo da Serinha
Em mais uma de suas atuações truculentas em comunidades populares, a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro invadiu na manhã desta última sexta-feira, 28/11/2008, a comunidade da Serrinha em Madureira. O Morro da Serrinha localiza-se na zona norte do município do Rio de Janeiro e conta com uma população de aproximadamente 5000 moradores, em sua maioria negros. É uma das primeiras favelas do país, com 110 anos de existência.
No início do século passado recebeu um enorme contingente de escravos recém-alforriados.A sede da ONG Grupo Cultural Jongo foi destruída por policiais que a transformaram numa base para a operação que resultou na morte de dois supostos traficantes. A operação para prender traficantes, que não pode ser implementada sem planejamento, além de expor a vida dos moradores, agrediu a cultura e as tradições populares do Rio de Janeiro, uma vez que destruiu móveis, utensílios e as dependências da Escola de Jongo, símbolo da preservação da memória e das tradições “jongueiras”.
A Escola de Jongo é o projeto sócio-educativo financiado pela Petrobrás, Criança Esperança e Ministério da Cultura. A Escola desenvolve atividades voltadas para a preservação do Patrimônio Imaterial do jongo e criando alternativas de geração de trabalho e renda. A ONG funciona como uma escola de tradições afro, por onde já passaram mais de mil crianças e adolescentes. Atualmente, a ONG atende 120 crianças do Morro da Serrinha.
O Jongo é uma herança cultural trazida pelos negros bantos que vieram da região do Congo-Angola. Graças a uma iniciativa do grupo, em 2005, o ritmo foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) como o primeiro Bem Imaterial do Estado do Rio de Janeiro.O Jongo da Serrinha é um dos mais tradicionais grupos de cultura do país. Foi fundado por Mestre Darcy e sua mãe, Vovó Maria Joana Rezadeira Marco Andre da Silva.
Marcos André da Silva, assessor político
Um comentário:
Alô Flávio
Finalmente visitei seu blog.Gostei e vindo de você não podia ser diferente.
Um grande abraço
Luciano Menezes
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