No Ibope, Dilma tem 55% dos votos válidos; Vox aponta possível segundo turno em SP
por Luiz Carlos Azenha
O Jornal Nacional anunciou que a diferença entre Dilma Rousseff e os demais candidatos caiu de 14 para 9 pontos.
Pelos números do Ibope, Dilma tem 50%, José Serra tem 28%, Marina Silva tem 12% e os outros candidatos, somados, tem 1%.
Assim sendo, Dilma tem 55% dos votos válidos e venceria no primeiro turno.
Pelo tracking do Vox Populi, no entanto, Dilma tem 50%, Serra 24% e Marina 10%.
Ou seja, nesse caso a petista tem quase 60% dos votos válidos.
O Vox Populi tem se mostrado o instituto mais confiável desta temporada eleitoral, antecipando sempre as tendencias.
A diferença entre os números do Ibope e do Vox são pequenas.
Considerando que em geral os indecisos acabam se decidindo majoritariamente pelo candidato que lidera, podemos esperar por novos ataques a Dilma Rousseff na reta final, terceirizados pela campanha à mídia.
Hoje o JN “afundou” a Petrobras em sua cobertura e, na abertura, pintou o estado de São Paulo como o paraíso na terra (não acharam defeitos em Lençois Paulista, por exemplo).
A decisão do PT de pedir ao STF que libere o voto com apenas um documento, além de demonstrar inépcia — o PT poderia ter barrado a mudança na lei durante a minirreforma eleitoral –, é indício de que o partido acredita que a vitória em primeiro turno, se houver, será por pouco.
A novidade da campanha, mesmo, é a pesquisa Vox em São Paulo que aponta para um possível segundo turno. Geraldo Alckmin tem 40%, o mesmo que a soma dos adversários, segundo o IG.
Outro indício de que o PT tem esperança nisso é o fato de que o partido marcou dois grandes comícios finais de campanha no estado.
blog do Zé
Deserções de serristas tornam difícil 2º turno
.
Continuo fazendo campanha, viajando pelo Brasil e o que vejo em todo o país é o que aconteceu ontem em São Paulo: toda a bancada do PMDB paulista declarou apoio à chapa Dilma Roussef-Michel Temer (governo-PT/PMDB-partidos aliados) para presidente da República e vice-presidente.
Como se verifica no restante do país, a bancada peemedebista de São Paulo abandonou o comando de seu presidente regional, ex-governador Orestes Quércia, no plano nacional e aderiu à chapa Dilma-Temer (Quércia apoia a candidatura José Serra - PSDB-DEM-PPS) ainda que em nível estadual continue apoiando as candidaturas Geraldo Alckmin-governador/Aloysio Nunes Ferreira Filho-senador.
"O Quércia deu orientação no sentido de apoiarmos o Serra, mas sempre defendemos as coligações oficiais do PMDB, em São Paulo e a nacional com Michel Temer", explicou o deputado Jorge Caruso. "Não poderíamos ir contra uma decisão da Executiva Nacional do PMDB", justificou lembrando que esta decisão é de o partido coligar-se com o PT-Dilma.
Prefeitos também debandaram da candidatura José Serra
"A maioria dos prefeitos do PMDB paulista está hoje bem dividida entre as candidaturas de José Serra e Dilma ", anunciou, também, Du Altimori, coordenador do comitê suprapartidário pró-Dilma no Estado e prefeito de Rio Claro (terra natal de Ulysses Guimarães). Quércia renunciou à candidatura ao Senado para submeter-se a tratamento de câncer de próstata.
A debandada da candidatura serrista em São Paulo é um fato que somado ao apoio do senador Álvaro Dias (PSDB-PR) à candidatura de seu irmão à governador do Paraná, senador Osmar Dias (PDT-PT) abandonando a chapa José Serra-Beto Richa (PSDB), dá uma idéia do quanto é ilusória toda essa discussão - e esperança - do outro lado sobre 2º turno na eleição presidencial.
Nunca houve e não há campanha de José Serra nos Estados e a pouca que existia esta se desmanchando, haja visto o acontecido em São Paulo e no Paraná, mais a derrota fragorosa dele em Minas, e sua queda e a de seu candidato a senador no Rio, o ex-prefeito carioca César Maia (DEM).
Maia despencou nas pesquisas, tudo indica, de forma irremediável, e em 3º lugar na disputa está a vários pontos percentuais de distância do 2º colocado, o nosso candidato a senador Lindbergh Farias, e do 1º, nosso aliado candidato a reeleição, senador Marcelo Crivella (PRB). Assim, meus amigos, com este desenrolar da marcha na reta final da campanha e a sucessão de deserções nos apoios a José Serra, fica difícil acreditar num 2º turno
Nenhum comentário:
Postar um comentário