sexta-feira, 20 de agosto de 2010

TERREIRO GRANDE E CANDEIA, SAIBA MAIS

Terreiro Grande no Rio de Janeiro

Sambistas de São Paulo, junto com Cristina Buarque,
lançam CD em homenagem a Candeia

Dia 21/8 – sábado – a partir das 15h na Roda de Samba da Ouvidor, esquina da Rua do Mercado com Rua do Ouvidor, Centro - Rio de Janeiro

Dia 22/8 – domingo – a partir das 14:30h no Paquetá Iate Clube, na Ilha de Paquetá - Ingressos: 10,00 (não associado) - 20,00 a mesa

Para quem não sabe, o Terreiro Grande deriva de uma agremiação chamada Grêmio Recreativo de Tradição e Pesquisa Morro das Pedras que se formou em meados da década de 1990 e foi finalmente fundado em abril de 2001 numa comunidade de São Matheus, o bairro Rodolfo Pirani [São Paulo-SP], encerrando suas atividades em dezembro de 2006. Lá fazíamos, além das rodas de samba com homenagem a sambistas completamente esquecidos, algumas atividades de cunho social como aulas de reforço escolar, aulas de música e capoeira para mais de 70 crianças do bairro e adjacências.

http://www.cecac.org.br/Imagens%20Utiliz%E1veis/Terreiro_Grande_bar-O_Patriota.jpg

Terreiro Grande no Bar do Alemão (O Patriota) - São Paulo

Sempre defendemos a ideia de que o samba, além de musicalizar, pode também ser uma via de contestação social, uma forma de coletivizar, de agregar pessoas em prol de uma causa. O samba é a música do povo e, como tal, tem esse poder legitimado.

Muitos sambistas no decorrer de suas vidas dedicaram-se a essa ideia. Candeia, por exemplo, reunia na sede da GRAN Quilombo [Grêmio Recreativo de Arte Negra e Escola de Samba Quilombo], debates sobre preconceito racial, sobre a situação do operário, sobre a condição do pobre nas favelas e compôs inúmeros sambas com esse mote. Paulo da Portela, como eu disse no texto "O samba é que é revolução, é preciso que se convençam" (leia aqui), fez um samba dedicado ao revolucionário Luis Carlos Prestes, na década de 40. Cartola compôs o "Samba do Operário". Jorge Zagaia fez o "Samba do Trabalhador" e mais uma porção de exemplos que eu poderia citar aqui. O samba sempre teve essa veia, já que ele já foi a música principal do povo humilde das favelas e subúrbios. Hoje, isso está um pouco de lado e como diz o Paulo César Pinheiro, "o samba está muito alegrinho pro meu gosto". Concordo. Mas isso é um outro assunto. Quero focar num outro aspecto. Leia mais

Regina H Simões Barbosa

Instituto de Estudos em Saúde Coletiva
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Praça Jorge Machado Moreira, 100 Cidade Universitária - Cep 21.941-598
Tel: (0xx21) 2598-9328/ 9331/ 9271
Fax:(0xx21) 2562-6244 / 2270-0097
www.iesc.ufrj.br

2 comentários:

Anônimo disse...

Oi Flávio.Eu e alguns amigos vamos a Paquetá.Foi ótimo poder obter mais informações sobre o evento e seus participantes aqui no seu blog.
Bjs. Regina

Anônimo disse...

este cd ficou muito ruim a gravação esta com som legal mas as vozes são muito desafinadas, deveriam ter vergonha de fazer algo assim o mestre candeia deve ter se revirado no caixão com essa vergonha. o minimo que deveriam ter era um cuidado de colocar pessoas que saibam cantar direito. De positivo realmente foram as musicas do mestre ineditas que a cristina trouxe, por que ficar regravando musicas como na maioria que tiveram nesse disco musicas que todos ja estão cansados de ouvir. Pra mim este grupo terreiro grande é um monte de melão que não compõe e não contribuem em nada com a cultura do samba, além de ser paga pau dos cariocas.