sexta-feira, 6 de novembro de 2009

DICAS PARA CONFERIR NO FIM DE SEMANA

DESTAQUE: A famosa e esperada Roda do Bloco "Bagunça o meu Coreto"acontece neste sábado, e segue resistindo às restrições impostas pelo choque de ordem decretado pela Prefeitura do Rio e por alguns moradores mal humorados do entorno da Praça São Salvador (Laranjeiras), onde ela é realizada, que não gostam de samba, logo bons sujeitos não são, já que a roda começa às 18h e termina às 22h, respeitando o famigerado horário do silêncio. É diversão gratuita e de altíssimo astral. Vale dar uma passada por lá!


Sexta-Feira e domingo: O Grupo "Tá faltando 1", liderado pelo meu amigo Delano, trafegando no que há de melhor do samba e da múscia popular brasileira se apresenta no Bar do Macedo, na Rua Real Grandeza, 308, a partir das 20h. O evento também é conhecido como Pagode do Delano, figura bastante conhecida no bairro de Botafogo.Domimgo: Bar Fala Sério. Rua: Arnaldo Quintela esquina de Oliveira Fausto. Dia: 01/11.Horário: 17h.


Sexta-Feira: No Jardim Cinemathéque Jazz, samba e choro com entrada franca. Nesta se apresenta o do 1+ 1. Rua Voluntários da Pátria, 53 - Botafogo - 19h:30m. Informações: 2286-5731 (Fonte: www.babafa.com.br/)


Sexta-Feira: Samba, Choro e MPB na Praia Vermelha. Comemorando 11 anos, a roda de samba do Movimento Artístico e Cultural anima a Praia Vermelha na Urca. (Fonte: www.bafafa.com.br/). Com chuva não "rola".


Sexta-Feira: Swingueira no Modern Sound. Toda harmonia e balanço da música popular brasileira podem ser encontrados no repertório deste quarteto que toca o fino do samba jazz, bossa nova e gêneros afins. Para relembrar e matar saudades do “Beco das Garrafas”. É formado pelo baixista José Luiz Maia, o pianista Fernando Merlino, o baterista Ricardo Costa e o saxofonista e flautista Tino Jr. Rua Barata Ribeiro, 502 – Copacabana – 17h – Entrada Franca.(Fonte: www.bafafa.com.br/ )



Sexta-Feira: Projeto Santa Luzia. A roda iniciada pelo querido Moacyr Luz agora será comandada a cada sexta por um artista diferente (Moacyr, Tia Surica, Paulão 7 Cordas e Wanderley Monteiro). Começa às 21h. Ingresso: R$ 15,00 (homem) e R$ 12,00 (mulher) Sucesso de público, ainda brinda os presentes com um lindo visual da Baia da Guanabara. Clube Santa Luzia, Av. Almirante Sílvio Noronha, 300 (ao lado do estacionamento do Aeroporto Santos Dumont e do MAM). (Fonte: Agenda do Samba & Choro.) .



Sexta-Feira: Roda de Samba com Marquinhos PQD no Clube Guanabara. Tem uma roda de samba acontecendo toda sexta-feira no Clube Guanabara, em Botafogo - aquele pertinho do túnel e do Mourisco. A música é comandada pelo compositor Marquinhos PQD (o mesmo do sucesso "Ogum", parceria com Claudemir). Os músicos fazem parte do grupo Improviso.A cerveja está bem gelada e custa R$ 4 (garrafa grande). A entrada é R$ 10,00. (Fonte: Agenda do Samba & Choro)


Sábado: Bandão da Escola Portátil da UNIRIO. Um programa imperdível. Mais de cem alunos e professores da escola tocam chorinho da melhor qualidade. O Bandão ocorre todos os sábados ao ar livre (se não chover) no pátio da Unirio. Av. Pasteur, 436 (fundos), Urca – De 12h às 13h, impreterivelmente. A entrada é grátis. (Fonte: www.bafafa.com.br)


Sábado: Duo Jade no Parque das Ruínas. Dentro do Festival Internacional de Flauta, Oboé e Fagote, o Duo Jade toca obras de Bach, Bernard Andrés, Benjamin Britzen, Claudio Debussy, Gabriel Pierné. É formado por Pierre Decaves (Oboé) e Vanja Ferreira (Harpa). Parque das Ruínas, Rua Murtinho Nobre, 169 – Santa Teresa – 11h:30 – Entrada Franca. (Fonte: www.bafafa.com.br)


Sábado: Chorinho da Feira da General Glicério (Laranjeiras). É uma reunião de músicos realizada há muitos anos, freqüentada basicamente por moradores do bairro, que lá se encontram, entre uma esticada ou outra na feira, para ouvir uma boa música brasileira, tomar uma cerveja ou uns drinks na barraca do Luizinho, saborear o já famoso bolinho de bacalhau e jogar conversa fora. Começa por volta de meio dia e acaba a hora que os músicos decidem, mas em geral não passa das 14h. É ao ar livre, portanto, quando chove nada acontece. A Rua General Glicério é uma transversal que fica a altura do nº 430 da Rua das Laranjeiras. Com chuva não funciona.


Sábado: Roda de choro no Bandolim de Ouro. A roda de choro na loja de instrumentos Bandolim de Ouro, no Centro do Rio, acontece todos os sábados. Os músicos vão chegando e tocando clássicos de Pixinguinha, Waldir Azevedo, Ernesto Nazareth, entre outros. Av. Marechal Floriano, 52 (entre a Rua Uruguaiana e Av. Passos). De 9h até 12h:15m. (Fonte: www.bafafa.com.br/)


Sábado: Samba “da Ouvidor”. É uma roda de samba que acontece dois sábados por mês - neste tem - ,na Rua do Ouvidor (no trecho entre as ruas do Mercado e 1 º de Março, no Centro), ao ar livre, a partir das 14h, onde são cantados sambas ainda não conhecidos das gravadores e do grande público, que revelam a vitalidade deste gênero musical bem carioca. Com muita gente bonita, mesas espalhadas ao longo da rua, e bares com cardápios variados para quem quiser almoçar é bom chegar cedo para sentar perto da “roda”. Com chuva não funciona.


Sábado: Pagode da Família Portelense. Todo o primeiro sábado do mês acontece o pagode e a feijoada da família portelense, na quadra da Escola de Samba em Madureira. A feijoada custa R$ 10, mas é bom chegar cedo para saborear esta iguaria, e o ingresso custa R$ 5. Rua Clara Nunes, 81 – Madureira – 14h. Informações: 2489-6440Sábado: Roda Encontro de Bambas no Clube Renascença. A roda é comandada por Renato Milagres e já virou tradição. A produção é de Carlinhos Doutor e de Mico (irmão do Zéca Pagodinho). Rua Barão do São Francisco, 54 - Andaraí. Ingresso: R$ 10. Informações: 99285283


Sábado: Show na Praça Mauro Duarte homenageia Luiz Carlos da Vila. Um show só com músicas dele, ou que ele tenha gravado, ou homenageando-o. Com arranjos e direção musical de Tiago Prata - que viajou com o da Vila para Holanda e Cuba em 2008 -, o show contará com os cantores e compositores Moyseis Marques e Bira da Vila. Eles serão também acompanhados por Rafael Dos Santos (cavaquinho), Samuel de Oliveira (sopros), Anderson Balbueno, Jorge Alexandre e Rodrigo de Jesus nas percussões. Os músicos avisam que o show começa 19h em ponto e não pode passar das 22:00 por causa da vizinhança.Local: Praça Mauro Duarte - em frente à saída da General Polidoro do Hortifrutti. Perto da Fernandes Guimarães e da Rua da Passagem.Grátis (Fonte: Agenda do Samba & Choro)


Sábado: Roda Encontro de Bambas no Clube Renascença. A roda é comandada por Renato Milagres e já virou tradição. A produção é de Carlinhos Doutor e de Mico (irmão do Zéca Pagodinho). Rua Barão do São Francisco, 54 - Andaraí. Ingresso: R$ 10. Informações: 99285283


Sábado: Orquestra Republicana no Clube Democráticos. Com repertório que trafega entre o samba e o choro é um ótimo programa para dançar. Nos intervalos o DJ Cafú toca MPB, samba, choro e samba-rock. O endereço é Rua do Riachuelo, 91 Lapa, às 23h30m. Ingressos: R$ 18,00 (inteira), $15,00 (meia) e R$ 13,00 (mulher). Reservas: 9644-1713.


Domingo: Canto Gregoriano do Mosteiro de São Bento - Na missa dominical, o tradicional canto gregoriano é executado pelo Coro de Monges do Mosteiro. É um espetáculo bastante concorrido e começa às 10h, por isso é aconselhável chegar com alguma antecedência. O endereço é Rua Dom Gerardo, 68 ou pelo 48 (quem vier a pé) - Centro. A entrada é franca. (Fonte www.bafafa.com.br/)



Domingo: Música na Praça São Salvador (bairro de Laranjeiras). Lá se ouve o melhor do choro e da MPB, com o grupo "Arruma o meu coreto" (uma pilhéria com o bloco carnavalesco do local chamado "Bagunça o meu Coreto"), na sua maioria integrado por alunos da Escola Portátil de Musica, num ambiente que comporta todas as idades. Para crianças, há lugar para brincar e correr, e para os marmanjos o local é cercado de bares com cardápios variados, chope, cerveja e os famosos drinks da barraca do Luizinho. Vai das 11h às 13h:30 e ao final rola uma roda de samba informal. É diversão garantida para a tarde de domingo, desde que não chova.


Domingo: Segura Nega no Espaço Rio Carioca. O Grupo Segura Nega faz roda de samba com integrantes do Monobloco, Quizomba, Cacique de Ramos, Batuque na Cozinha e Galocantô. Nos intervalos o DJ Sapucaia com muito samba-rock e música brasileira dançante. Espaço Rio Carioca, Rua das Laranjeiras, 307 - Casas Casadas - Laranjeiras - 17h. Ingressos: R$ 15,00 (chope duplo até às 21h). Informações: 2225-7332. (Fonte: www.bafafa.com.br)


Domingo: Festa Chame o Raul na Lapa. A 9º edição da festa cubana desceu as ladeiras de Santa Teresa e chegou na Lapa. A programação inclui palestra com o jornalista Jason Vogel e apresentação da banda Essência Latina tocando ritmos cubanos como o son, a trova, o merenge, a rumba e canções da velha guarda. Espaço Multifoco. Av. Mem de Sá, 126 – Lapa – 18h. Entrada Franca. Informações: 2222-3034 (Fonte: www.bafafa.com.br/)



Domingo: Roda de Samba do Cacique de Ramos. O tradicional Bloco Cacique de Ramos há anos realiza essa roda de samba, onde sempre aparecem por lá os irmãos Bira e Ubirany, fundadores do bloco e integrantes do premiado Grupo Fundo de Quintal. Comandada por Renatinho Partideiro, temido versador. Dessa roda despontaram inúmeros sambistas, como o Almir Guinteto, os falecidos Neocy e Luiz Carlos da Vila, Sereno (também integrante do Grupo Fundo de Quintal), Arlindo Cruz, Sombrinha, Jorge Aragão ... a lista é imensa! Senão chover rola e começa às 17h, na Rua Uranos, 1326 – Olaria - Infomações: 3880-8023. Entrada Franca.



Domingo: Roda de Samba no Bip Bip. Começa às 19h e acontece impreterivelmente até ás 22h, para não atrapalhar a vizinhança. Os músicos vão chegando e se incorporando. Sempre há novidades e surpresas. Av. Almirante Gonçalves, 50 – Copacabana. A entrada é franca. É um excelente programa pós-praia. (Fonte: www.bafafa.com.br/ )Domingo: Samba no Leblon no Bar Gente Fina. O projeto acontece aos domingos no bar Gente Fina, na rua San Matin,259 no Leblon, a partir das 19h. Preços: Com nome na lista (samba.leblon@gmail.com): até as 19hs, mulher grátis e homem R$ 10.Depois das 19hs, mulher R$10 e homem R$15.


Segunda-Feira. Samba do Trabalhador no Clube Renascença. A roda é comandada pelo cantor, compositor e amigo Moacyr Luz. Para o editor deste blog é uma das melhores rodas da cidade e sempre traz convidados especiais, e muitos músicos e sambistas passam por lá para relaxar das apresentações do fim de semana e acabam dando uma canja. Como dizia o falecido partideiro e flautista da melhor qualidade, o saudoso Cláudio Camunguelo, "segunda-feira é dia de malandro", mas esta é de Trabalhador. Começa às 15H e segue até às 10h. O ingresso é R$ 10, mas as mulheres só pagam R$ 5. Rua Barão de São Francisco, 54 - Andaraí.


Caetano Veloso e a perfeita imbecilidade ególatra

Mauro Carrara em Viomundo

Disse o baiano ao jornalão dos Mesquitas, declarando seu voto em Marina Silva:

- Ela é meio preta, é cabocla, é inteligente como o Obama, não é analfabeta como o Lula, que não sabe falar, é cafona falando, grosseiro. Ela fala bem.

A declaração é reveladora. Serve bem a desmascarar esse Caetano ególatra, subproduto pós-moderno de si mesmo, tolo que substituiu o poeta sem lenço e sem documento.

O atual Caetano, aliás, converteu-se numa espécie de Gabeira sem carreira parlamentar.

Folga em construir frases de efeito (?) que ecoem o pensamento da malta conservadora.

Aliás, ególatras, tanto um quanto outro, pronunciam aquilo que os eleva a ícones publicitários da mídia reacionária e monopolista.

Para Cagabeira, bons alunos de FHC, princípios e história estão em segundo plano. Vale a exaltação do "eu", muitas vezes doentia, muitas vezes ridícula, quase sempre deprimente.

Cabe lembrar que, no agora decadente, ambos não se envergonham de adular o tucano-demismo. Julgam-se, assim, diferentes, autônomos, batutas...

No caso do compositor baiano, não há acanhamento na rotina de visitas à casa grande. Pede-se a "bença" ao coronel, como se isso fosse "bonitinho", supimpa.

Logicamente, ao sair, entregam-lhe na varanda uma cesta de pães amanhecidos, uns maracujás murchos e até uns tostões, prova da generosidade do senhor de engenho.

Caetano se julga o gênio da raça, o supra-sumo da cultura mestiça brasileira, o sol da Tropicália, o sabe-tudo que, de tão sabedor, pode desprezar os incultos da pátria. Blasé por desejo divino e necessidade.

O poeta se julga mais poeta porque inventa coisas enigmáticas que o povo não compreende. Acredita, desde sempre, que se distinguiu dos mortais da arte ao reproduzir os voos concretistas dos irmãos Campos e de Décio Pignatari.

Qual seria, então, o conceito caetanista de analfabetismo? E o que seria "saber falar"? Para quem cagou montes para a regra, o vetusto Caetano agora se arroga protetor da norma culta.

Metido com os descolados gurus da Semiótica, tão afeitos à subversão das formalidades da língua, Caetano vai terminando a vida como um ortodoxo, rabugento e tolo capataz copista.

Talvez o que incomode Caetano seja justamente a inteligência de Lula, sem verniz, sem laços, fitas e rimas forçadas. O pernambucano comunica-se, transmite a mensagem e, mais que isso, faz de sua locução uma poderosa arma de transformação. Lula, para completar, é autêntico e "faz acontecer".

Ora, isso causa muita inveja nessa turma dos pedidores de "bença", tantos deles enfiados na boa Bahia, uns rebolando em cima de trios elétricos pagos pela Philips, outros servindo de escribas para a família Marinho.

Ironicamente, o Caetano envelhecido, cruzado da gramática, também levaria puxões de orelha dos Pasquales da vida. Pontua mal, embanana-se em conjugações e, não raro, confunde-se nas regências.

Por fim, talvez "cafona" seja a palavra mais "cafona" da língua. Perceba-se: somente cafonas e afetados a utilizam.

E a que será que se destina, a cajuína?

No caso de Caetano, fazer papel de imbecil ególatra. Esta, pois, virou a sua sina.

* Os insultos de Caetano ao presidente devem ser tema do Eldorado Rádio Blog na tarde-noite desta quinta-feira. Convém aos brasileiros manifestarem-se.

Comentário do Blog

Eu não sei se Caetano Veloso, por estar meio ausente da mídia, resolveu atacar o presidente da República, para atrair para sí holofotes, já que sabe que atitudes do gênero sempre contarão com generosos espaços midiáticos. Quem sabe está às vésperas de lançar um novo CD, ou de iniciar alguma temporada de apresentações no eixo Rio-São Paulo e tal declaração faz parte de uma campanha promocional? Se for isso é uma pena, porque o seu talento musical dispensa apelações do gênero.

"..É que Narciso acha feio o que não é espelho .."

Mas, como ensinava Poliana, em tudo deve-se perceber o lado positivo. Ainda bem que ele vota na Marina Silva, e não em José Serra ou Aécio Neves, que correspondem ao perfil de candidatura que orientou as suas últimas opções de votos, próprias da cultura do Mecenato rediviva pela turma do movimento "Cansei ..", da qual ele ficou meio órfão com o falecimento e a decadência do grupo político liderado pelo seu conterrâneo, o ex-senador Antonio Carlos Magalhães

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