Jacarezinho
Na região existia uma chácara entre o rio Jacaré e a antiga fábrica Cruzeiro (depois substituída pela General Eletric), ocupada por casebres, cujos moradores eram considerados invasores. A partir da década de 1920, a população foi aumentando, devido à instalação de indústrias no Jacaré e na avenida Suburbana (atual avenida Dom Helder Câmara). Com as migrações dos anos de 1950 a área sofreu adensamento considerável, com conseqüente valorização da terra, o que levou um de seus donos à justiça pela remoção dos moradores, provocando reação da população residente, que conseguiu que o terreno fosse repassado para o governo e permanecer no local.
Em 1980, o programa mutirão efetuou obras de infra-estrutura e melhoramentos na comunidade (ou favela) do Jacarezinho, implementando obras de esgotamento sanitário, drenagem e pavimentação de vias.
Em 1986, foi criada a XXVIII Região Administrativa-Jacarezinho, desvinculando o Jacarezinho do bairro do Jacaré.
Em 2000, a comunidade foi incluída no “Programa Grandes Favelas”, intervenção urbanística baseada no “Programa Favela Bairro”. Seus acessos principais são pelas ruas Esperança, Atiba, Galileu, José Maria Belo e Comandante Gracindo de Sá. Na linha auxiliar, que passa dentro do bairro, fica a antiga estação ferroviária de Vieira Fazenda, atual Jacarezinho.
Há duas praças dentro da comunidade: o Largo do Cruzeiro e a Praça Concórdia.
Nota: Criado e delimitado pela Lei Complementar Nº 17 de 29 de julho de 1992, com a alteração dos Bairros do Jacaré.
Jardim América
Em 1980, o programa mutirão efetuou obras de infra-estrutura e melhoramentos na comunidade (ou favela) do Jacarezinho, implementando obras de esgotamento sanitário, drenagem e pavimentação de vias.
Em 1986, foi criada a XXVIII Região Administrativa-Jacarezinho, desvinculando o Jacarezinho do bairro do Jacaré.
Em 2000, a comunidade foi incluída no “Programa Grandes Favelas”, intervenção urbanística baseada no “Programa Favela Bairro”. Seus acessos principais são pelas ruas Esperança, Atiba, Galileu, José Maria Belo e Comandante Gracindo de Sá. Na linha auxiliar, que passa dentro do bairro, fica a antiga estação ferroviária de Vieira Fazenda, atual Jacarezinho.
Há duas praças dentro da comunidade: o Largo do Cruzeiro e a Praça Concórdia.
Nota: Criado e delimitado pela Lei Complementar Nº 17 de 29 de julho de 1992, com a alteração dos Bairros do Jacaré.
Jardim América
Originou-se no Projeto de Arruamento e Loteamento (PAL) Proletário denominado “Jardim América” em terreno situado na rodovia Presidente Dutra, limitado pelo rio Acari e com frente para a estrada Vigário Geral. O loteamento, de 1957, resultou em 39 logradouros, 2782 lotes residenciais, 124 comerciais e 90 industriais, atravessados pelo rio dos Cachorros e a faixa das linhas de transmissão elétrica da LIGHT.
O bairro é predominantemente residencial possuindo diversas empresas do setor de serviço ligadas ao transporte rodoviário e comunidades ao longo dos rios Acari e São João de Meriti, com destaque para a comunidade do Dick.
Nota: A denominação, delimitação e codificação do Bairro foi estabelecida pelo Decreto Nº 3158, de 23 de julho de 1981 com alterações do Decreto Nº 5280, de 23 de agosto de 1985.
Jardim Botânico
Jardim Botânico
A história do bairro do Jardim Botânico coincide, em sua origem, com a história da Lagoa e do Engenho d’El Rey de Antonio Salema, que foi ampliado pelo Governador Martim de Sá. Nele, no século XVIII, o governador ergueu a capela Nossa Senhora da Cabeça, ao lado do Rio Cabeça, existente até nossos dias. A terra fértil foi ocupada pela cultura da cana de açúcar.
Com a chegada da Família Real ao Brasil, em 1808, Dom João VI desapropriou o Engenho da Lagoa para ali construir a Real Fábrica de Pólvora, que funcionou até 1851, quando, após várias explosões, foi transferida para a Raiz da Serra de Petrópolis. Junto a ela havia um jardim para plantas exóticas, sob a direção do futuro Marquês de Sabará. Dom João VI, entusiasmado pelo local, plantou ali a famosa palmeira real ou Palma Mater (destruída por um raio em 1972). O jardim logo se tornou o Horto Real, que, com Dom Pedro I, se transformaria em Jardim Botânico. Seu primeiro diretor, Frei Leandro do Sacramento (1824), fez nele várias melhorias, obras paisagísticas, lagos, aléias e fontes. Na República, dirigido por João Barbosa Rodrigues, recebeu o nome oficial de Jardim Botânico do Rio de Janeiro, sendo aberto à visitação pública.
Inicialmente, o acesso à região se dava por canoas pela Lagoa e um caminho precário corria pelo sopé do Corcovado, indo até o Rio Cabeça. O caminho, que em 1860 era conhecido como Rua do Oliveira, começou a ser aterrado pelo Comendador Carvalho, da Chácara da Bica, e, depois de calçado, se transformaria na Rua Jardim Botânico. As linhas de bondes chegariam logo depois, em 1871.
O bairro era repleto de chácaras: a de N. Sra. da Cabeça, de Luís de Faro, a dos Macacos, de Dona Castorina, a da Bica, de Jerônimo Ferreira Braga, entre outras. A mais destacada era a chácara do Comendador Antônio Martins Lage – que depois passaria para Henrique Lage -, com vasto parque em estilo inglês, palacete e jardins do paisagista Tindale. Em 1965, o imóvel foi tombado pelo Governador Carlos Lacerda, surgindo então o Parque Lage. Hoje o parque abriga a Escola de Artes Visuais e preserva os atributos da época, além de lago, densa arborização e trilha na floresta que chega até o alto do Corcovado.
No final do século XIX, surgiram as fábricas. Em 1884, implantava-se no bairro a Companhia de Tecidos Carioca, na atual Pacheco Leão, onde se instalou a Vila Operária Sauer. Em 1889, surge a Fábrica de Tecidos Corcovado, na Rua Jardim Botânico. Depois de demolidas, as fábricas deram origem a ruas residenciais do bairro.
A história da Rede Globo de Televisão começa no bairro, na Rua Von Martius, onde foi inaugurada, em 1965, a TV Globo. Após a transferência de estúdios para o Projac, no Camorim, a Rede Globo mantém ainda 4 estúdios destinados ao jornalismo no bairro.
Hoje, o bairro do Jardim Botânico abriga diversas atividades comerciais e de serviços e apresenta intenso trânsito na sua via principal - rua Jardim Botânico -, que canaliza parte do trânsito em direção à São Conrado e Barra da Tijuca. A maior parte do bairro, contudo, mantém ainda ruas tranqüilas e arborizadas.
Na bela região do Horto, encravada na Serra da Carioca e circundada pela mata atlântica do Parque Nacional da Tijuca, há acesso, por trilhas, às Cachoeiras do Quebra, Chuveiro, da Gruta e dos Primatas. No final da rua Pacheco Leão, tomado pelo patrimônio histórico e artístico nacional, destaca-se o Solar da Imperatriz, erguido no século XVIII e presenteado por Dom Pedro I para sua segunda esposa, Dona Amélia, em 1829. Ao lado, fica o Horto Florestal, setor de produção de mudas para reflorestamento em todo o Brasil.
Nota: A denominação; delimitação e codificação do Bairro foi estabelecida pelo Decreto Nº 3158, de 23 de julho de 1981 com alterações do Decreto Nº 5280 de 23 de agosto de 1985.
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