segunda-feira, 30 de maio de 2011

DICA IMPERDÍVEL NA CASA DE RUI BARBOSA

A Estética da Singularidade

1º de junho às 18h30m

Casa de Rui Barbosa
Rua São Clemente, 134. Botafogo


O crítico americano Fredric Jameson, considerado um dos mais importantes teóricos da literatura da atualidade e um dos mais originais representantes do pensamento marxista nos Estados Unidos, fará palestra sobre o tema “A Estética da Singularidade”, na Fundação Casa de Rui Barbosa, no dia 1º de junho, com entrada franca. O encontro faz parte do projeto A Teatralidade do Humano, idealizado pela jornalista e gestora cultural Ana Lúcia Pardo, em parceria com o Fronteiras do Pensamento e a Casa de Rui Barbosa.

Na conferência, Jameson analisará vários temas ligados à pós-modernidade, partindo da diferenciação entre a estética do modernismo e a nova estética pós-moderna. Com uma abordagem original de aspectos da arte, da cultura, da economia, da tecnologia, da política e da culinária, o professor ressalta que a globalização e a pós-modernidade são dois lados de uma mesma moeda. Segundo ele, em vários contextos as duas palavras podem ser usadas indistintamente e, num sentido mais estrito, a globalização é a infra-estrutura econômica que possibilita o pós-moderno.

Professor de Literatura Comparada da Universidade de Duke, no estado americano da Carolina do Norte, Fredric Jameson é autor de vários livros como Pós-Modernismo – A Lógica Cultural do Capitalismo Tardio (Ática, 1997), A Cultura do Dinheiro (Vozes, 2001), A Modernidade Singular: Ensaio sobre a Ontologia do Presente (Civilização Brasileira, 2005) e A Virada Cultural: Reflexões sobre o Pós-moderno (Civilização Brasileira, 2006), entre outros. Em 2008, recebeu na Noruega o Prêmio Comemorativo Internacional Holberg.

Para Jameson, a mercantilização da cultura dá a falsa ideia de que o futuro está pré-determinado e é preciso romper este círculo vicioso, trazendo novas perspectivas e visões do futuro. Ele acredita que as fronteiras entre a produção econômica e a arte estão desaparecendo e a cultura invade todas as esferas da vida diária.

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