Os músicos demitidos da Orquestra Sinfônica Brasileira programaram um concerto com a pianista Cristina Ortiz e o maestro Osvaldo Colarusso para o sábado, dia 30 de abril, às 19h na Escola de Música da UFRJ, no Rio de Janeiro. A apresentação com Cristina Ortiz acontece no mesmo dia em que a pianista iria se apresentar com a OSB Jovem e Roberto Tibiriçá no Teatro Municipal do Rio – concerto que foi cancelado após a pianista e o maestro desistirem da participação e após o ato de protesto da OSB Jovem.
No domingo, os músicos que integravam o grupo de metais da OSB irão se apresentar no Complexo do Alemão, nas comemorações do 1º de maio organizadas pelas Centrais Sindicais.
Sobre o encerramento das negociações por parte da OSB [leia aqui], Déborah Cheyne, presidente do Sindicato dos Músicos do Rio de Janeiro, afirmou que “não aceitar os termos oferecidos pela Fosb não quer dizer que os músicos estivessem evitando a conciliação, pelo contrário. Os músicos propuseram as condições de retorno, o que significa a disposição em voltar ao trabalho e tratar de assuntos realmente relevantes para a ascensão artística e estrutural da FOSB”.
Segundo ela, na proposta da Fundação havia termos impossíveis de serem aceitos, como a criação de um comitê sem qualquer músico da OSB e a adesão a um novo regimento que previa distorções nos rendimentos, com gratificações não incorporadas ao salário e não contabilizadas para FGTS e outros benefícios. “Em alguns casos, o músico passaria a receber menos do que recebe hoje”, complementa Déborah.
Os músicos, que segundo o Sindicato conversavam sobre uma contraproposta e consideravam as negociações abertas, foram surpreendidos pelo encerramento das negociações pela OSB.
Os próximos passos dos instrumentistas incluem ações individuais na justiça, a realização de atos e concertos públicos, além do apoio a políticos como o deputado estadual Robson Leite, que levará uma ação junto ao ministério público por assédio moral. O Sindicato dos Músicos também acionou o Ministério do Trabalho e o Ministério da Cultura, que, segundo Déborah, por meio da Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura (Sefic) vai analisar as prestações de contas da OSB e as relações com patrocinadores.
Fosb chama seis músicos de volta
Dentro do grupo de músicos que se recusaram a participar das audições na OSB, há seis instrumentistas que não haviam recebido a carta de demissão e que, segundo o Sindicato, foram chamados pela OSB para uma nova conversa. Neste grupo estão músicos com mais de 20 ou 30 anos de dedicação à orquestra.
Fonte: http://www.concerto.com.br/contraponto.asp?id=1048
Um comentário:
Depois de todas as trapalhadas do Condutor e da Direção da OSB. Só resta ao público dar um basta em todas as apresentações envolvendo a figura do maestro. Roberto fracassou. O ideal seria os musicos refundarem a OSB, com a Sigla NOSB. Nova Orquestra Sinfonica Brasileira.
(A legitima e verdadeira)
Boa sorte para os musicos prejudicados. Aqui de Brasilia continuarei torcendo e não assistirei nada que venha da OSB atual. Antonio Torres - DF
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