A Opção Pelos Pobres e a Renovação Carismática
Por Douglas Naegele
A maior revolução no conceito prático da aplicação teológica foi, e ainda é, a Teologia da Libertação. Surgida na década de 1970, a partir da reflexão sobre a pobreza e a exclusão social, a Teologia da Libertação faz uma análise sobre a atuação da Igreja Cristã junto às comunidades mais carentes da sociedade humana e aponta para a solução dos problemas estruturais desta mesma sociedade (político, econômico e social) a partir da releitura do Evangelho, como ponto de partida para a reestruturação das relações sociais. Apesar do fato de ter sido dentro da Igreja Católica que a Teologia da Libertação ganhou notoriedade, em seu nascedouro ela não era propriamente católica. Seus pais, se é que podemos chamá-los assim, advêm das mais variadas denominações cristãs, desde as igrejas batistas tradicionais (A Cidade Secular, de 1965, do Pr. Harvey Cox), passando pelas igrejas presbiterianas (O Evangelho Social, de 1952, do Rev. Richard Shaull), até as igrejas reformadas Luteranas (A Teologia da Esperança, de 1964, do Rev. Jürgen Moltmann). Este nascimento múltiplo conferiu à Teologia da Libertação certa isenção no processo de absorção de idéias oriundas das Ciências Sociais, as quais, décadas antes, passaram a aceitar a visão marxista na explicação das contradições sociais. Até sua formulação final, a Teologia da Libertação, usou a compreensão marxista, quanto à análise das contradições, “apenas como um instrumento e não como ferramenta para a construção do projeto social que se propunha” (Gênese, Crise e Desafios da Teologia da Libertação, por Pe. Alfredo J. Gonçalves – Adital, 2009).
Leia a íntegra desse artigo na edição de setembro do jornal eletrônico Algo a Dizer
terça-feira, 22 de setembro de 2009
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