segunda-feira, 3 de agosto de 2009

UM POUCO DA HISTÓRIA DOS BAIRROS DO RIO

Este blog prossegue com a publicação, por ordem alfabética, do resumo da história dos 159 bairros existentes na cidade do Rio de Janeiro, segundo levantamento realizado pelo Instituto Pereira Passos, vinculado à Prefeitura do Rio e à Secretaria Municipal de Urbanismo. Desta vez são os bairros de Grajaú, Grumari e Guadalupe.

Grajaú

Em indígena, “uirá-ya-hú”, ou a corruptela “grajahú”, em alusão ao formato da Pedra de mesmo nome, semelhante ao cesto que os índios usavam para levar as aves caçadas vivas.

As terras, que foram da Fazenda do Marumbi, formavam um enorme descampado que se estendia até o sopé da Pedra do Andaraí ou do Grajaú (atual Pico do Perdido). Na década de 1920, o grupo francês do Credit Foncier associou-se ao capitão de engenheiros Richard e sua companhia fez a urbanização de toda a região, abrindo as ruas do aprazível bairro, centralizado pela Praça Edmundo Rego.

Destaca-se, no bairro tradicionalmente residencial, o Parque Estadual do Grajaú, muito procurado por praticantes do montanhismo. O Parque tem 550.000 metros quadrados dos quais 30.000 são destinados ao lazer da comunidade.

Nota: A denominação; delimitação e codificação do Bairro foi estabelecida pelo Decreto Nº 3158, de 23 de julho de 1981 com alterações do Decreto Nº 5280 de 23 de agosto de 1985.

Grumari

Seu nome, que vem do indígena “CURU” (seixos, pedras soltas) e “MARI” (que produz água), também designa uma árvore encontrada nas encostas da região. Cercada pelas serras do Grumari, de Guaratiba e de Piabas, é a última área natural e preservada do litoral carioca, incluindo a praia do Grumari, a vegetação de restinga e as praias selvagens, “Perigoso, Meio, Funda e do Inferno“ acessíveis por trilhas.

Constitui o Parque Natural Municipal do Grumari, tombado pelo Estado em 1985, e pelo Município, em 1986. Praticamente isolada, seu acesso se dava pela estrada velha de Grumari, sinuosa e estreita, vinda de Guaratiba ou pela trilha colonial na Serra de Piabas. Na década de 1970, foi aberta a Avenida Estado da Guanabara, ligando o bairro ao Recreio dos Bandeirantes.

Em Grumari há, também, a Praia do Abricó, para os adeptos do naturismo, e a Prainha, tombada, em 1989, como Área de Preservação Ambiental – APA - freqüentada por surfistas. Esta última integrava a antiga propriedade de Catarina de Sá e Benevides, nos tempos coloniais.

Nota: A denominação, delimitação e codificação do Bairro foi estabelecida pelo Decreto Nº 3158, de 23 de julho de 1981 com alterações do Decreto Nº 5280, de 23 de agosto de 1985.

Guadalupe

O nome do bairro foi uma sugestão de Dona Darcy Vargas, esposa do presidente Getúlio Vargas, em homenagem à padroeira da América Latina, Nossa Senhora de Guadalupe.

Durante o governo Vargas, foi construído um conjunto de prédios junto à avenida Brasil, com o nome “Fundação da Casa Popular”. As ruas têm origem no desmembramento, em glebas, da antiga fazenda Boa Esperança, situada na freguesia de Irajá, entre o rio Sapopemba, a avenida Brasil e a faixa da Light.

Destaca-se a “Lona Cultural Terra”, onde ocorrem eventos culturais e artísticos.

Nota: A denominação; delimitação e codificação do Bairro foi estabelecida pelo Decreto Nº 3158, de 23 de julho de 1981 com alterações do Decreto Nº 5280, de 23 de agosto de 1985.

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