terça-feira, 2 de junho de 2009

MINC TRAVA LUTA DECISIVA COM RURALISTAS

Minc joga última cartada para defender leis ambientais

Agência Carta Maior, 02/06/09

Com seu espaço no governo reduzido a cada dia graças à ofensiva ruralista sobre a legislação ambiental no Congresso e à atuação de colegas de ministério, ministro Carlos Minc (Meio Ambiente) reafirma aliança política com os movimentos sociais e pede ajuda diretamente ao presidente Lula. Novo projeto na Câmara quer retirar do Ibama a prerrogativa da fiscalização ambiental. Leia mais

Comentário do Blog

Pelo noticiário, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, encontra pouco respaldo no governo e no PT para fazer frente a ofensiva desencadeada pelos ruralistas, liderados pela senadora Katia Abreu (DEM-TO) - aquela que em reunião com grandes produtores rurais propôs que estes reduzissem as suas produções para criar dificuldades para o país (lê-se governo Lula) num momento de crise econõmica e financeira internacional - e pelo deputado federal, Ronaldo Caiado (DEM-GO), que dispensa apresentações.

Que o PT vive um váquo de direção é notório, que o ministro tem um perfíl as vezes voluntarista é fato, mas, a despeito de uma coisa ou de outra a sua gestão registra redução expressiva dos índices de desmatamento no país e se caracteriza por uma forte fiscalização no setor ambiental, o que certamente são elementos desencadeadores da referida ofensiva ruralista, escamoteada como atitudes de indignação diante dos eventuais arroubos verbais do ministro, exagerados em alguns momentos para a função que ocupa, mas, sobretudo, sinceros e corretos.

E o governo Lula o que faz diante de ministros que boicotam a sua própria política para o setor ambiental? Onde estão as lideranças do governo, do PT e dos partidos da chamada base de sustentação do governo, num momento em que se trava uma batalha de tamanha envergadura?

2 comentários:

André Barros disse...

os nossos parlamentares, principalmente do Rio de Janeiro, deveriam defender o nosso MInistro Minc na tribuna. Parabéns Flávio.
ANDRÉ BARROS

Anônimo disse...

É, Flávio, mas chamar os ruralistas de vigaristas não é exagero, assim como chamar o Bolsonaro de torturador não é anacronismo porque apesar dele não ter participado da tortura na ditadura, é a favor e pior, já disse que deviam ter matado, em vez de só torturar. O que a bancada ruralista tem feito não se resume ao boicote da produção.

Pergunte para a Ana Júlia, governadora do Pará, quando ela era senadora...

Morro de vergonha desse PT que não se levanta para defender Carlos Minc, que não bate de cara mesmo nesses latifundiários escravocratas. E que não defendeu e não defende outros petistas atacados do mesmo jeito.

Alyda